segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

FEVEREIRO - MÊS DOS AFETOS

No dia de São Valentim, na passada sexta-feira, os nossos alunos relembraram e refletiram acerca do valor da amizade e do amor e solidariedade para com o outro. 
Existem vários tipos de afetos: o amor de mãe para com o filho, o amor de filho para com os pais, o carinho de amigo, a afeição de um professor para com os alunos mas todos, sem excepção, se resumem à procura do sentido de si no outro. 

"Uma amizade para sempre é uma aventura sem fim"



LENDA DE SÃO VALENTIM

De acordo com a lenda, o Imperador Cláudio, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistar-se-iam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Valentim.

Vitral de Valentim com os seus discípulos

NÃO QUERO, NÃO


Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão,

Quero um cavalo só meu,
seja baio ou alazão,
sentir o vento na cara, sentir a rédea na mão.

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Não quero muito do mundo:
quero saber-lhe a razão,
sentir-me dono de mim
ao resto dizer não.

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Eugénio de Andrade, Aquela nuvem e outras.